Isabella Meyn
English Portfolio




EXIBIÇÃO MATISSE NO MoMA
No final de 1940, Henri Matisse quase que exclusivamente usou cortar papel como seu principal meio de se expressar. Essa foi a introdução de uma arte radicalmente nova, que veio a ser chamado de um cut-out. Matisse cortava papéis pintados em diferentes formas e tamanhos- de plantas à figuras abstratas- que ele então organizava em composições alegres, marcante por sua brincadeira com cores, contraste e a suas estratégias de decoração.
Inicialmente, estas composições eram de tamanho modesto, mas, ao longo do tempo, a sua escala cresceu junto com ambições de Matisse, expandindo em murais ou obras do tamanho de uma sala. Foi um capítulo final brilhante na longa carreira de Matisse, os cut-outs refletem tanto um compromisso renovado para inovar e imergir com cores e uma inventividade dirigido ao status de obra de arte, seja como objeto único, um ornamento, ou um híbrido de todos esses.
Em Janeiro de 2015, eu visitei a exhibição desses cut-outs. Nunca tive muito interesse na arte do Matisse, mas minha opinião mudou logo após ter entrado na sala onde suas obras estavam expostas. Dei de cara com um dos cut-outs mais famosos, “Icarus” e rapidinho começei a ficar mais cativada à arte.
A obra era simples, um fundo azul e uma figura de um homem, dando a impressão que está caindo. Foi a obra que mais foi fotografada, que mais gerou transito na ala de exhibição, e que mais foi vendida nas lojas em forma de prints. Mesmo sendo uma obra relativamente simples, ela fala muito.
A figura com os braços extendidos, representando Ícaro caindo do céu, os desenhos amarelos no fundo azul, representando o sol, e, do jeito que eu vejo, um ponto vermelho posto em cima de ondo o coração de Ícaro seria, que para mim representa a paixão e determinação do homem quando pós seu plano de fuga em ação, só para ter se desapontado no final. É essa simplicidade simbolica das obras de Matisse que realmente captiva a audiência.
Obviamente, nem tudo que ele já elaborou tem algum sentido mais profundo, por exemplo a obra La Gerbe, que só apresenta figuras coloridas de plantas em um fundo branco.
Minha obra favorita que vi exposta foi Polynesia, the Sea. que mostra cut-outs de animais e plantas nativas ao oceano, como peixes, algas marinhas, e corais. Essa obra me tocou em particular porque foi facil poder visualizar o mar, mesmo sendo uma obra abstrata. É uma obra que me faz sentir muito serena, porque consegue refletir o simbolismo do mar e a paz que ele traz as pessoas somente usando papel, tesoura, e cola.
Em seu pensamento profundo, desenvolvimento constante, lucidez refrescante, e uma vasta variedade de fontes históricas, as obras de Matisse contestam a noção que o modernismo é feita da constante rejeitação do passado. Seu trabalho foi feito com tradição - e em uma abordagem muito menos inquieta e irônica do que de muitos outros pintores classicos que compartilham o seus trabalhos com o mundo.