top of page

Cultura e Religião no Brasil Colonial

 

Diferentemente da sociedade de 1500, a liberdade religiosa esta mais presente e é mais aceita. Em 1500, já que a religião católica era a oficial, era exigido de todos moradores das colonias ser católico. Pessoas de outras religiões, como Muçulmanos e Judeus, eram incentivados, influenciados, e até forçados a serem Católicos. A presença do Catolicismo estava em toda parte, e podemos ver isso pela quantidade de igrejas, missas, e capelas que foram construidas nos tempos coloniais e que ainda existem hoje em dia. A igreja também estava presente em orfanatos, escolas, e hospitais, maioria que eram construidas pela igreja e com propósitos religiosos. O Católicismo estava, em poucas palavras, dominando completamente o cenário religioso. Com os Católicos implementando sua fé e debilitando as crenças de outros povos religiosos, classificando-os como “Impuros”, os Indigenas e qualquer um outro não-Católico não tinha liberdade de expressar sua própria religião. 

 

Uma das formas da igreja promover o catolicismo foi pelas Missões Religiosas. As Missões eram villas pequenas onde viviam Indigenas não escravizados, que eram educados sobre o Catolicismo e depois convertidos. A moradia nas missões eram geralmente autonomas e voluntarias, porque a conversão ao cristianismo garantia aos indios proteção pela igreja, significando que não podiam ser escravizados.

 

A desigualdade social e religiosa colonial também está evidente nas irmandades, que eram grupos religiosos divididos por classe social. Cada irmandade tinha suas próprias igrejas, missas, e eram devotas a santos diferentes. Como a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que era uma igreja exclusivamente para escravos. Essa igreja era menor e mais humilde em comparação com uma igreja para brancos, como a Igreja Nossa Senhora do Pilar, que era completamente adornada de ouro e extremamente luxuosa. Escravos tinham que arranjar o dinheiro e construir as igrejas eles mesmos, em quanto os brancos usavam os escravos para constriuir as igrejas, e o dinheiro usado para contriuir-las era de trabalho escravo. Isso mostra não só o privilégio branco mas também a ingratidão dos brancos para os escravos. 

 

 

Hoje em dia, a religião predominante é, como muitos outros países no mundo, a Catolica. 

O preconceito ainda está presente, mas a expressão religiosa é bem mais liberal agora do que em 1500. Segundo o IBGE, a população do Brasil é 64,6% Católica, e 35,3% de outras ou sem religiões. A maioria continua sendo Catolica, mas esse 35,3% já é uma baita mudança. Hoje em dia, você pode se converter se você se casar com uma pessoa de uma religião diferente da sua, mas ninguem é forçado como eram quinhentos anos atrás. 

 

 

De acordo com a Constituição Federal de 1988 citado no JusBrasil, “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias (...)”. Existem também campanhas como “Discriminação É Gol Contra!”, e “Espiritualidade Libertaria” que lutam contra o preconceito religioso, envolvendo varias pessoas nacionalmente e localmente. Campanhas que incluem pessoas de varios lugares e idades, e constituições importantes como a de 1988, nos ajudam a reconhecer não só o preconceito em si, mas também grande mudança em respeito a tolerancia de diferentes religiôes hoje em comparação com 1500.

 

 

 

 

 

 

Bibliografia:

 

Sousa, Rainer Gonçalvez. "As Irmandades Leigas - Mundo Educação."Mundo Educação. R7 TV, n.d. Web. 24 Nov. 2014.

 

"Art. 5, Inc. VI Da Constituição Federal De 88." JusBrasil. JusBrasil, n.d. Web. 24 Nov. 2014.

 

"Estados@." Estados@. IBGE, 2010. Web. 24 Nov. 2014.

 

Da Silva, Thiago Ferreira. "Missões Jesuíticas No Brasil." Historia Brasileira Misses Jesuticas No Brasil. História Brasileira, 27 Apr. 2010. Web. 24 Nov. 2014.

 

 

 

© 2014 by Isabella Meyn. Proudly created with Wix.com

bottom of page